O sérvio e atual 6º colocado do ranking ATP, Novak Djokovic, conquistou a noite passada o seu 3º titulo do Open dos Estados Unidos ao derrotar o argentino e campeão da edição de 2009, Juan Martin Del Potro, pelos parciais de 6-3, 7-6(4) e 6-3 ao longo de 3h20 de encontro.
Apesar de ter sido um encontro jogado em apenas três sets, a verdade é que mais pareceu um duelo jogado a 5 parciais pois foi um encontro muito equilibrado e digno de uma final de um torneio do Grand Slam.
Foi uma final marcada pelo incrível equilíbrio entre os dois jogadores, com destaque para o 2º set do encontro que durou 95 minutos. Uma final repleta de muitas trocas de bola e com pontos que levaram o Arthur Ashe Stadium ao delírio.
Apesar de ter saído derrotado da sua 2ª final de um torneio do Grand Slam, tenho de deixar os meus sinceros parabéns a Juan Martin Del Potro pois é um caso de superação das adversidades pois após ter estado ausente durante bastante tempo nos últimos anos devido a problemas nos pulsos. O argentino foi submetido a 4 operações e 3 anos depois da sua última operação, a Torre de Tandil alcançou novamente a final de um Major e é sem duvida um grande campeão.
Tal como Del Potro, também Novak Djokovic está de parabéns pois após ter estado afastado mais de metade da época passada devido a uma lesão no cotovelo, este voltou ao seu melhor nível ao vencer o torneio de Wimbledon e Cincinnati. Embora seja difícil ser imparcial quando se trata do meu jogador preferido, tenho de admitir que o sérvio foi o justo vencedor da 50ª edição do Us Open.
Com a vitória no Major norte-americano, o sérvio de 31 anos igualou o recorde de 14 títulos do Grand Slam do seu ídolo de infância e um dos melhores jogadores de ténis da história, Pete Sampras, que também ele com 31 anos em 2002 conquistava o seu último e 14º titulo de torneios Major.
O sérvio de 31 anos sobe agora para 3º da hierarquia mundial e conquistou a sua melhor posição no ranking desde Maio do ano passado.
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