JÁ SE COMEÇA A PREPARAR A EDIÇÃO DE 2018 DO US OPEN !!!

A edição de 2018 do Major norte-americano já está a ser preparada e nas últimas semanas surgiram algumas novidades que a USTA vai apresentar na edição deste ano que vão garantidamente deixar os fãs da modalidade boquiabertos.

A  primeira novidade que a direção do torneio apresentou foi um novo logotipo do torneio.


A 2ª e aquela que na nossa opinião destaca o US OPEN dos outros Grand Slam, foi o facto da USTA (United Stats Tennis Association) ter garantido a implementação do chamado "olho de falcão" em todos os courts em que o torneio é disputado.

O US OPEN é assim o primeiro dos quatro Grand Slam a implementar o "olho de falcão" em todos os seus courts e a direção do torneio afirma que esta medida irá tornar o ténis mais justo para todos os jogadores  independentemente do court e adversário que defrontam.

Para quem é seguidor atento do torneio norte-americano sabe que apenas os courts principais possuíam este sistema: o Arthur Ashe Stadium, o Louis Armstrong Stadium, o Grandstand e o court 17.  No entanto, com a renovação do local onde se realiza o torneio, o USTA Billie Jean King National Tennis Centre, a USTA afirmou que era uma medida que cria implementar há já alguns anos, mas que algumas questões de logística tornavam esse desejo muito difícil. Porém, com a renovação do espaço esse sonho foi tornado realidade e o diretor do torneio, David Brewer, mostrou-se muito orgulhoso com o feito alcançado e espera que esta medida acabe com as injustiças no court.


A mais recente, e também a mais controversa, foi o aumento para 53 milhões de dólares em prize-money, fazendo assim do US OPEN o Grand Slam com maiores prémios monetários para os jogadores seguido de Roland Garros com 47,14 milhões, Wimbledon com 46,4 e Austrália Open com 41,3 milhões de dólares.

Com o aumento de 5% em relação ao ano anterior, o vencedor/a do torneio norte-americano vai agora passar a receber 3,8 milhões por levantar o trofeu de campeão ou campeã no Arthur Ashe Stadium, um aumento de 100 mil dólares em relação à edição de 2017.

Com este aumento do orçamento foi melhorada o prize-money das primeiras rondas do torneio, pois existem jogadores que não recebiam o suficiente em comparação com o que gastavam, sendo esta uma medida defendida pela presidente da USTA de modo a proteger os jogadores que não chegam tão longe no torneio.

Porém, houve quem não gostasse dos aumentos no prize-money. Um dos que manifestou a sua opinião foi o ex-jogador e vencedor da edição de 2003 do US OPEN, Andy Roddick, que num tom irónico critica o valor elevado e ao mesmo tempo afirma que se trata de uma estratégia publicitária pois nunca se tinha visto o vencedor/a de um torneio do Grand Slam receber uma quantia tão elevada como 3,8 milhões de dólares.

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